Cannabis Inc. https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br Notícias de saúde e negócios Thu, 25 Nov 2021 16:04:37 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Pesquisa de Covid longa do InCor receberá novo CBD registrado pela Anvisa antes que farmácias https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2021/11/05/pesquisa-de-covid-longa-do-incor-recebera-novo-cbd-registrado-pela-anvisa-antes-que-farmacias/ https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2021/11/05/pesquisa-de-covid-longa-do-incor-recebera-novo-cbd-registrado-pela-anvisa-antes-que-farmacias/#respond Fri, 05 Nov 2021 15:28:49 +0000 https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/files/2021/11/unnamed-2-300x215.jpeg https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/?p=2488 Os pesquisadores do InCor estão animados com a notícia de que o estudo de covid-longa vai contar com CBD (Canabidiol, substância derivada da Cannabis) com registro sanitário da Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária). “Agora médicos e pacientes ficam ainda mais confiantes. Isso também aumenta a credibilidade dos resultados” diz o coordenador do estudo Edimar Bocchi, que é professor da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo).

As exigências da Anvisa para conceder o registro para um produto de Cannabis são iguais as de qualquer medicamento à venda na farmácia. O registro atesta, por exemplo, que um analgésico terá sempre a mesma concentração e qualidade.

Na pesquisa de Covid longa, o InCor vai usar o CBD 50 mg/ml da Farmacêutica Verdemed, que conseguiu o registro na última sexta-feira, 27. Mas para o público em geral, a empresa adianta que o produto chegará às farmácias brasileiras apenas no segundo semestre do ano que vem.

O CBD da Verdemed é resultado de uma parceria com  a empresa americana de capital aberto Clever Leaves, com laboratório e campos de cultivo na Colômbia. Ela tem certificação farmacêutica de Boas Práticas de Manufatura EUDRA. Todos esses detalhes, que em geral os leigos não se atentam, importam muito para os pesquisadores.

Vale lembrar que este será o primeiro estudo brasileiro de fase 3 sobre os efeitos do CBD no tratamento da Covid longa. Estamos falando de um estado clínico provocado pela Covid, que permanece mesmo depois de o corpo vencer o vírus. O pacientes continuam com os mesmos sintomas, entre eles, fadiga, fraqueza muscular, dor de cabeça, problemas psiquiátricos, vômito e diarreia por até nove meses.

Nesta semana, a pesquisa foi entregue para ser protocolada no Comitê de Ensino e Pesquisa da Universidade de São Paulo. “Espera-se o aval para o início do estudo clínico ainda em novembro, uma vez que os temas relativos à Covid têm caráter de urgência”, diz o CEO da Verdemed, José Bacellar.

 

 

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Brasileiro logo poderá escolher a origem do CBD no balcão da farmácia https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2021/11/05/brasileiro-logo-podera-escolher-a-origem-do-cbd-no-balcao-da-farmacia/ https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2021/11/05/brasileiro-logo-podera-escolher-a-origem-do-cbd-no-balcao-da-farmacia/#respond Fri, 05 Nov 2021 04:24:20 +0000 https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/files/2021/11/Adriana-Schulz-Promediol-e1636085708490-300x215.jpeg https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/?p=2482 O brasileiro logo poderá escolher nas farmácias a origem do CBD (Canabidiol, substância derivada da Cannabis). Nesta quinta-feira, 04, a Promediol Brasil conseguiu o registro sanitário da Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) do Extrato de Cannabis Sativa, um nome mais pomposo para o popular CBD (Canabidiol, substância terapêutica derivada da Cannabis, sem efeito psicoativo). O insumo vem da Suíça, onde fica a sede da empresa.

Em 2020, o primeiro CBD registrado pela Anvisa foi o da paranaense Prati-Donaduzzi. O insumo é do Reino Unido. Tem ainda o Canabidiol da Verdemed, aprovado há uma semana, colhido e produzido na Colômbia.

Atualmente, entre todas as empresas que estavam na fila da Anvisa, a Promediol Brasil sofreu um pouco mais. Em agosto, os sócios já comemoravam a conquista, porque o processo aparecia como encerrado. Bastava apenas a publicação do Diário Oficial da União. Mas a sócia brasileira do laboratório, Adriana Schulz, teve de esperar para abrir a champanhe.

O registro só veio agora, três meses depois. “Finalmente hoje tivemos a autorização sanitária do nosso produto”, disse hoje a empreendedora ao telefone. Sim, ela estava exultante.

O produto é 100% natural.  Todos os compostos da Cannabis foram mantidos, como os terpenos e flavonoides, que turbinam o efeito do CBD. Apenas o  THC (Tetrahidrocanabidiol, substância com efeito psicoativo) foi retirado, sobrando menos de 0,2% dele no frasco. A indicação é para o tratamento de epilepsia refratária. Mas há vários estudos que apontam a eficiência da substância para o tratamento coadjuvantes da ansiedade.

 

 

 

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SP reúne os principais players da Cannabis pela primeira vez, desde o início da pandemia https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2021/10/21/sp-reune-os-principais-players-da-cannabis-pela-primeira-vez-desde-o-inicio-da-pandemia/ https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2021/10/21/sp-reune-os-principais-players-da-cannabis-pela-primeira-vez-desde-o-inicio-da-pandemia/#respond Thu, 21 Oct 2021 20:52:59 +0000 https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/Screen-Shot-2021-10-19-at-12.38.34-e1634843423950-300x215.png https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/?p=2441 O setor da Cannabis tem um evento importante neste sábado, 23. A The Green Hub, aceleradora de startups, faz o primeiro encontro presencial depois de um ano e meio de pandemia. Para quem não conhece o evento, o Cannabis Thinking reúne os principais integrantes do setor e ainda apresenta as novas empresas selecionadas para serem aceleradas.

Com o título # O verde que transforma, a The Green Hub vai para a terceira edição com algumas novidades. A primeira delas está no tamanho e no fôlego do evento. A empresa organizou um dia inteiro de palestras, que acontecem simultaneamente em dois palcos, Revolução 5.0 e Health and Science. Trata-se do maior evento que o hub organiza presencialmente.

Para que isso acontecesse, nota-se que o time de patrocinadores se ampliou. O encontro continua com o Humanitas-360 e o Civi-Co, que são apoiadores desde os primeiros passos da aceleradora. Mas agora contam com praticamente o dobro de patrocinadores. São 17, entre eles, a alemã Merck (Divisão Life Science) , o laboratório canadense de Cannabis medicinal Verdemed, a produtora de CBD para o mercado esportivo Revivid Brasil e a investidora internacional Maeté.

Isso se deve a um mercado nacional mais experiente, aquecido e com mais oportunidades atraentes. A começar pelo time de startups selecionado, que segundo a coordenação do hub, é mais maduro do que os anteriores.

“Na primeira chamada que fizemos, os empreendedores ainda não conheciam o mercado de Cannabis”, diz Alex Lucena, sócio e CIO da The Green Hub. “Nesta edição, vemos candidatos mais maduros, que enxergam no mercado uma real oportunidade de ganho.”

A aceleradora é uma boa mostra de como o mercado cresceu, principalmente neste período de pandemia. Na primeira edição foram 16 inscritos. Este ano, 69, dos quais 4 foram selecionados. Das 14 empresas que hoje fazem parte do portfólio da The Green Hub, 12 serão apresentadas no evento.

Ao contrário de outros setores da economia, o mercado de Cannabis ficou mais aquecido com a pandemia. Basta lembrar o primeiro lockdown americano, quando os dispensários (distribuidores de produtos de Cannabis)  foram considerados serviços essenciais e permaneceram abertos.

Os produtos medicinais e até mesmo os recreativos ajudaram muitas pessoas a controlarem a insônia, ansiedade e depressão, sintomas esses provocados pelo período tão difícil pelo qual o mundo passou –e ainda passa.

Outro dado importante vem do mercado de ações. A Cannabis só perdeu em rendimento para a criptomoeda, setor mais lucrativo da bolsa americana. Por isso, a maconha chegou a ser chamada de o novo bitcoin.

Para dar uma visão internacional do mercado ao conjunto de palestras, este ano a The Green Hub traz representantes do setor da América Latina. “Uruguai, Argentina e Paraguai cresceram muito no setor. O que mais surpreendeu, no entanto, foi o Paraguai, que vem se movimentando muito bem na indústria de cosméticos e de fibra de cânhamo”, diz Lucena.

Marco Algorta: presidente da Câmara de Empresas de Cannabis Medicinal do Uruguai. Foto: reprodução do YouTube

 

 

 

Entre os convidados que chegam à São Paulo para falar da América Latina, destaca-se Marco Algorta, fundador e primeiro presidente da Câmara de Empresas de Cannabis medicinal do Uruguai; Juan Manoel Galan, ex-senador da Colômbia; o argentino Gaston Morales, presidente da Cannava; Juan Pablo Scobar, ativista pela paz, e Marcelo Damp, da Câmara de Cânhamo Industrial do Paraguai.

 

O senador Juan Manoel Galán, em primeiro plano, autor da legislação colombiana da Cannabis: o pai foi morto pelo cartel de Medellín
(Foto: Daniel Jaramillo/Divulgação)

Ainda estarão presentes Rafael Arcuri, da Associação Nacional do Cânhamo, e Fábio Lampugnani, diretor Latan, da empresa canadense Verdemed, uma das apoiadoras do evento.

 

Fábio Lampugnani, diretor da Verdemed para America Latina, no escritório de São Paulo. (Foto: Claudio Rossi/divulgação)

 

As palestras acontecem no edifício modernoso do Cívi-co, (Polo de Impacto Cívico Socioambiental, fundado por Patricia Villela, uma das grandes patrocinadoras da The Green Hub desde o início do negócio. A empreendedora será uma das palestrantes, que falará sobre a indústria da Cannabis alinhada às ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da ONU (Organização das Nações Unidas).

Patricia Villela Marino, fundadora da CIVI-CO, no último encontro presencial: é preciso de colocar no lugar do outro para entender a necessidade da Cannabis medicinal (Foto:Valéria França)

 

O evento também tem viés social, que será contemplado ainda com a presença de associações de pacientes, como a Cultive, médicos pesquisadores, caso de Sidarta Ribeiro, e clínicos como o neurocirurgião Pedro Pierro do CEC (Centro de Excelência Canabinoide).

O neurocirurgião Pedro Pierro: um dos mais experientes prescritores de Cannabis medicinal, sócio do CEC, primeira empresa acelerada pela The Green Hub: caso  bem sucedido (Foto: divulgação)

 

O evento tem muito mais. Vale à pena consultar a lista completa de participantes aqui. Adianto que não haverá transmissão on-line, infelizmente.

 

 

 

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Mulheres no mercado de Cannabis é tema de webinário https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2021/10/09/mulheres-no-mercado-de-cannabis-e-tema-de-webinario/ https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2021/10/09/mulheres-no-mercado-de-cannabis-e-tema-de-webinario/#respond Sat, 09 Oct 2021 03:12:12 +0000 https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/WhatsApp-Image-2021-10-08-at-18.57.54-1-300x215.jpeg https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/?p=2421 Essa pode ser uma boa dica para começar o feriado prolongado. Neste sábado (9), oito empresárias debatem o mercado de Cannabis. Elas se especializaram no ramo e aproveitaram as oportunidades no Brasil e no exterior. Todas são brasileiras arrojadas que investem em um setor cheio de obstáculos, que ainda engatinha no país.

O segmento está em expansão no mundo. Durante a pandemia, foi o setor que mais prosperou na bolsa de valores internacional, perdendo apenas para as criptomoedas. Apesar de o Brasil ainda não ter regulação de cultivo, há expectativas de que isso aconteça, ao menos no terreno medicinal. Na Câmara dos Deputados, em Brasília, há o  PL-399-2015 que pretende regular o cultivo e o comércio do cânhamo.

Especialistas dizem que antes da regulamentação pode ser a melhor época para empreender. Isso porque o mercado ainda não foi tomado por grandes players.

O debate das mulheres canábicas faz parte da grade curricular do Curso Livre sobre Cannabis Medicinal, promovido pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) em parceria com o Movimento pela Regulamentação da Cannabis Medicinal. Já na sexta edição, o projeto começou com o Padre Ticão –da Paróquia de São Francisco de Assis, em Ermelindo Matarazzo, Zona Leste de São Paulo –, que morreu no início deste ano.

A programação deste sábado (9) será composta de dois painéis. O primeiro começa às 11h.  No primeiro debate, participam Adriana Marques, uma das fundadoras da Global CMO do grupo Green United, que cultiva, pesquisa e produz medicamentos derivados da Cannabis no Uruguai. Marques é ativista e empresária. Participou da última edição do curso.

Adriana Marques é uma das oito empresárias que se apresentam no webinário
Adriana Marques, cannabicultora no Uruguai: ativista e empresária (Foto:divulgação)

Outra participante é a jornalista Danila Moura, 37, fundadora do Xah Com Mariaz em parceria com a sócia Kátia Cesana, 47. A empresa fornece consultoria a mulheres interessadas a empreender no mercado de Cannabis. O projeto das duas foi acelerada de início pela Green Hub e depois pela B2Mamy, em programa apoiado pelo Google for Startups.

 

O painel é composto por Maria Eugenia Riscala, CEO e co-fundadora da Kaya Mind, empresas de dados. Tem ainda Monique Prado, integrante do portal Cannabis Monitor, que como o nome indica monitora todas as publicações que saem sobre Cannabis.

A segunda mesa começa às 14h. Participa a biomédica Bárbara Arranz, pioneiro no mercado de cosmetologia canábica, lançou a Linha Canábica da Bá; Bia Navarro, educadora e fundadora da Planta Solutions; Luna Vargas, da Inflore, consultora com projetos de profissionalização e Kátia Cesana, da Xah Com Mariaz. O debate será transmitido pelos canais oficiais do MovReCaM  (YouTube e Facebook)

 

 

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Avisa altera norma para otimizar importação de produtos de Cannabis https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2021/10/07/avisa-altera-norma-para-otimizar-importacao-de-produtos-de-cannabis/ https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2021/10/07/avisa-altera-norma-para-otimizar-importacao-de-produtos-de-cannabis/#respond Thu, 07 Oct 2021 20:38:49 +0000 https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/cannabis-medicinal-imagem--300x215.jpeg https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/?p=2416 A Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) vai otimizar a importação dos produtos derivados da Cannabis, como o CBD (canabidiol). Isso se deve ao aumento de 400% ao ano do volume de pedidos de importação. Em 2015, o órgão recebeu 896 processos para analisar. Até meados de setembro de 2021, eles chegaram a 22.028, de acordo com dados da Anvisa.

Esse avanço se deve a publicação, da nova RDC (Resolução da Diretoria Colegiada) 570/2021, nesta quarta-feira (6), no Diário Oficial da União. Ela altera alguns itens da normativa atual (RDC 335/2020), que autoriza a importação individual por pacientes mediante a prescrição médica.

O objetivo é diminuir o tempo de análise e aprovação e consequentemente acelerar o acesso ao medicamento. A Anvisa é alvo de reclamações constantes dos consumidores, em geral, doentes com síndromes raras e crônicas, que chegam a esperar até 30 dias pela autorização –apesar de o órgão estabelecer o prazo de 20 dias, o que também é muito.

Para ter uma ideia, muitos oncologistas evitam receitar a Cannabis medicinal, por receio de o tratamento ser interrompido por falta de produto. Ela tem eficiência na dor crônica e no controle das náuseas, o que ajuda na boa alimentação e, consequentemente, na melhora do processo da recuperação do paciente.

De acordo com a nova resolução, a aprovação será realizada em cima de dados de um cadastro simplificado de produtos de Cannabis. São as marcas constantes em Nota Técnica de Produtos Controlados da Anvisa. A avaliação será baseada em uma lista de produtos importados, produzidos e distribuídos por estabelecimentos regularizados pelas autoridades competentes dos países de origem.

Outra alteração será a validade da prescrição, que passa a ser apenas de seis meses. Era indeterminada, desde que o país entrou em situação de Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional. Mas essa regra só será alterada depois que o Ministério da Saúde publicar mudança de situação na Saúde.

A fiscalização aduaneira continua sujeita à autoridade sanitária, mas o processo também deve ser simplificado. Essa é uma etapa importante, onde as encomendas ficam retidas com frequência, atrasando ainda mais a entrega na casa do comprador. Se você quer saber mais, fique de olho no site da Anvisa, que deve fazer uma webinar esclarecendo todas as mudanças.

 

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Documentário vira ferramenta de venda para empresas de investimentos de Cannabis https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2021/09/28/documentario-vira-ferramenta-de-venda-para-empresas-de-investimentos-de-cannabis/ https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2021/09/28/documentario-vira-ferramenta-de-venda-para-empresas-de-investimentos-de-cannabis/#respond Tue, 28 Sep 2021 21:59:32 +0000 https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/Cena-2-filme-Cannabis-o-investimento-do-bem-e1632866675132-300x215.jpeg https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/?p=2381 Nesta quarta-feira, 29, estreia na web a plataforma de streaming Monett, especializada em conteúdo sobre o mercado de capital em geral. E o primeiro setor a ser apresentado em forma de documentário é o da Cannabis.

A empresa, que já oferecia especialistas para analisar e mostrar os produtos da empresa, achou necessário dar mais informação ao público. É notório que as áreas que mais renderam neste ano foram as mais desconhecidas para a maioria dos brasileiros: a criptomoeda e a Cannabis. Além da falta de informação, pesa ainda sobre a maconha o preconceito de anos de proibicionismo, por mais que seja hoje uma commodity como a soja e o milho.

Olivia Alonso, uma das sócias da Monett (foto:divulgação)

“A princípio tivemos medo de ficar estigmatizados”, conta Olivia Alonso, 38 anos, uma das sócias da empresa. Daí, veio a ideia do documentário, que tem uma hora e vinte minutos, Cannabis, o Investimento do Bem. A pré-estreia foi nesta terça-feira, 28, no Cinemark Shopping Iguatemi, em São Paulo, apenas para convidados. Amanhã, o filme já estará na plataforma.

“A plataforma de streaming será nosso braço de entretenimento, cursos, séries educacionais e recomendação de investimento”, diz Alonso. Sabe-se que hoje os influencers são grandes alavancadores de vendas. Segundo, Alonso eles despertaram a curiosidade das pessoas em geral pelos investimentos.  “Há 70 milhões de pessoas que seguem influenciers nas redes sociais, mas apenas 4 milhões na bolsa de valores.” A empresa achou que faltava informação específica e por isso montou a plataforma.  Os sócios – que vem do mercado de capital e do setor de entretenimento –acharam um filão a ser explorado.

 

George: produziu documentário com três episódios sobre Cannabis (Foto: divulgação)

Apesar de ser a primeira plataforma, que se tem notícia, focada em streaming de investimentos, anteriormente outras operadoras lançaram mão do mesmo recurso. Foi o caso da Vitreo. Em maio, a empresa lançou o fundo Cannabis Ativo, aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Nesta época, a Vitreo lançou um documentário em três episódios para mostrar a abrangência do mercado e as possibilidades de investimentos. Fez uma comunicação bem assertiva. Inclusive um dos sócios e gestor da empresa, George Wachsmann aparece na tela, alinhavando as informações dos entrevistados com as possibilidades de mercado.

Cannabis, o Investimento do Bem é um documentário bem-intencionado e correto, com o depoimento de pacientes, médicos e empresários, mas não mostra o mercado de investimento. Ainda este mês a Monett diz que irá colocar na plataforma 91 vídeos, divididos em três minisséries, três cursos, dois filmes, 11 séries de recomendações de investimentos com vídeos semanais e outros 72 vídeos variados. Aguardemos.

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Brasil já tem curso de budtender, nova profissão do mercado da Cannabis https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2021/09/09/brasil-ja-tem-curso-de-budtender-nova-profissao-do-mercado-da-cannabis/ https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2021/09/09/brasil-ja-tem-curso-de-budtender-nova-profissao-do-mercado-da-cannabis/#respond Thu, 09 Sep 2021 22:38:02 +0000 https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/Luna-Vargas-inflore-300x215.jpg https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/?p=2340 “O budtender é uma mistura de farmacêutico com vendedor. O profissional precisa conhecer muito bem os remédios para dar explicações e orientar o cliente na hora da compra.”O mesmo acontece com o universo da Cannabis”, diz a brasileira radicada no Canadá, Luna Vargas, 37, ao explicar a função deste profissional, ainda pouco conhecido, e o curso que oferece.

O consumidor sabe o quanto ajuda ser atendido por alguém bem informado na hora da compra. Na cidade de Toronto, por exemplo, há várias butiques de Cannabis, luxuosas e modernas, que ficam lotadas de canadenses e turistas, de todas as idades. Desde 2001, o país permite a maconha medicinal e, a partir de 2019, o comércio recreativo.

Apesar da curiosidade, despertada por anos de proibição, que lotam as lojas, muitos clientes ficam perdidos diante de tanta variedade da planta e seus derivados. “A grande parte dos brasileiros ainda não tem acesso a uma Cannabis de qualidade”, diz Vargas.

Essa percepção sobre a falta de conhecimento ganhou mais relevância quando Vargas foi trabalhar em um dispensário na British Columbia, no oeste do Canadá, região internacionalmente conhecida pela produção da Cannabis –assim como a Toscana (Itália) é identificada pelos vinhos, e Sevilha (Espanha) pelas laranjas.

Ela se empregou, no Village Bloomery, negócio que surgiu do desejo da proprietária em oferecer CBD às mulheres, que sofriam de cólica menstrual. “Eles têm um diferencial bem grande aqui. Antes da legalização, já faziam parte da cultura canábica local”, explica. “conhecem a fundo a história e a cultura canábica. Sabem o que vendem.” Isso nem sempre acontece no estado canadense de Ontário.

Foi na British Columbia que Vargas montou o primeiro curso de budtenders. “Ele não é um profissional que se limita ao balcão. O lojista também precisa saber selecionar os fornecedores e mercadorias para que os negócios progridam”, diz ela.

No curso da Infloreweb, organizado por Vargas, o aluno aprende a analisar os produtos, o perfil dos terpenos (aromas) de cada um dos canabinoides, o relacionamento entre médico e paciente, noções de mercado, além da parte científica e jurídica. “O budtender faz o link entre a indústria e o consumidor. Trata-se de uma função essencial do mercado”, resume Vargas.

Atualmente, a maioria dos cursos oferecidos no país é voltado para médicos. A Unifesp (Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo), por exemplo, está entre as entidades que criou um curso especial de Cannabis medicinal. O Hospital Oswaldo Cruz tem uma pós graduação latu sensu. Isso sem falar nos cursos de final de semana, montado para ajudar médicos a entender melhor essa ciência. Recentemente, surgiram aulas para advogados.

Diferente das cursos que foram montados até agora, o de budtender apresenta uma nova profissão ao mercado nacional. Esse é apenas um pequeno sinal do quanto a Cannabis pode contribuir para a criação de novos postos de trabalho. A Infloreweb, em breve, montará a quarta turma, mas ainda não há informações sobre o custo.

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Pesquisa aponta que metade dos brasileiros usaria ou indicaria Cannabis medicinal https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2021/08/25/pesquisa-aponta-que-metade-dos-brasileiros-usaria-ou-indicaria-cannabis-medicinal/ https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2021/08/25/pesquisa-aponta-que-metade-dos-brasileiros-usaria-ou-indicaria-cannabis-medicinal/#respond Wed, 25 Aug 2021 22:36:21 +0000 https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/folha_maconha_divulgacao_policia_federal-300x215.jpeg https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/?p=2334 Desde que a Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) autorizou o registro de produtos de Cannabis medicinal no Brasil para comercialização, em 2019, empresas de várias partes do mundo passaram a pesquisar o mercado nacional. Entre elas, a multinacional Clever Leaves.

Em parceria como a Toluna Insight, a empresa perguntou a 800 brasileiros se usariam a Cannabis medicinal ou indicariam para alguém se tratar. Metade respondeu que usaria. Três de cada dez pessoas disseram que não sabiam se usariam ou indicariam para alguém.

A outra questão foi se elas sabiam para quais doenças o produto faz efeito. Quase a metade (46,8%) respondeu que ela pode ser usada para espasmos musculares, tremores, convulsões e tiques nervosos. Outra parte (40,94%) disse que a Cannabis medicinal podia ser usada para ansiedade, depressão, insônia e outros produtos e saúde mental.

Houve também um grupo (24,49%) que apontou efetividade para problemas do sono e de humor, (23,53%) dor e inflamação, e (22,81%) formigamento ou dormência muscular. O estudo mostra que o brasileiro está mais informado do que antes. Revela ainda que o preconceito começa a se dissipar conforme os estudos científicos são publicados.

Já existem evidências científicas para dor crônica, náuseas, espasticidades por esclerose múltiplas, epilepsia, ansiedade e para distúrbios do sono. “Acreditamos que a pesquisa científica é a chave para criar novas oportunidades de tratamento e acesso do paciente, permitindo que ingredientes e produtos farmacêuticos legais cruzem fronteiras livremente”, diz o CEO da Clever Leaves, Kyle Detwiler. O Brasil, segundo ele, é um mercado perfeito para a Cannabis medicinal, devido ao forte setor farmacêutico.

Em janeiro, a empresa entrou no país através de parcerias firmadas como a Verdemed, Phytolab Entourage e Greencare para quem vende os insumos para a fabricação dos produtos. No ano passado, a empresa lucrou US$ 12,1 milhões –uma alta de 55% em relação ao ano anterior.

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Anvisa conclui processo de análise de registro de novo CBD https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2021/08/16/anvisa-conclui-processo-de-analise-de-registro-de-novo-cbd-para-ansiedade/ https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2021/08/16/anvisa-conclui-processo-de-analise-de-registro-de-novo-cbd-para-ansiedade/#respond Mon, 16 Aug 2021 23:21:03 +0000 https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/WhatsApp-Image-Adriana-Promediol-e1629155470617-300x215.jpeg https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/?p=2305 Em breve, um novo produto de Cannabis medicinal chegará ao mercado. Na semana passada, a Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) concluiu a análise do pedido de registro da Promediol, empresa suíça com um braço no Brasil, ainda pouco conhecida por aqui.

Ela será a terceira farmacêutica com produto registrado no mercado nacional, desde a publicação da RDC 327, de 2019, que dispõe sobre os procedimentos para conseguir a autorização sanitária, que são os mesmos exigidos para qualquer medicamento. A primeira foi a paranaense Prati-Donaduzzi, em 2020, e a segunda, a Nunature, no primeiro semestre deste ano.

“A análise do nosso produto foi rápida, saiu em seis meses. Fiquei impressionada com a celeridade da Anvisa”, diz a diretora Adriana Schulz, sócia da empresa Promediol, que trabalha com Cannabis medicinal com grau farmacêutico, que é uma das exigências da Anvisa. No Brasil,  o CBD é uma substância registrada e controlada com receita.

Nos EUA é diferente. O CBD com teor de menor de 0,3% de THC (canabinoide com efeito psicoativo, que dá o tal “barato”) não é substância controlada e regulada pelo DAE (Drug Enforcement Administration). Isso porque não é classificado como medicamento, mas suplemento.

“Estamos esperando a publicação do registro no Diário Oficial. Depois disso, o plano é colocar o nosso produto na prateleira das farmácias no máximo até o início do ano que vem”, diz Schulz. A Promediol chega no mercado com um grande diferencial: o custo do CBD deve ficar em torno de US$ 65, o equivalente a R$ 325. “Manterei o mesmo preço do produto importado”, diz Schulz. O  CBD da concorrente Prati-Donaduzzi sai R$ 2.100.

A Promediol irá produzir óleo de CBD (Canabidiol), um dos compostos químicos (canabinoides) encontrados na Cannabis, que interage com o metabolismo das células. Sem efeito psicoativo, o produto é fitoterápico e indicado para ansiedade. Leia a baixo a entrevista com Adriana Schulz:

Cannabis Inc.: Imaginei que os processos da Anvisa estivessem mais lentos, por causa da covid. Pelo jeito sua aprovação foi rápida, não?
Adriana Schulz: Foi muito mais rápido do que eu mesma esperava. Saiu em seis meses, o que prova que a Anvisa tem celeridade nos processos.

Cannabis Inc: Você tem experiência na área farmacêutica para ter conseguido atender todas as exigências da Anvisa tão rapidamente? Pergunto isso, porque essa deve ser uma questão para as empresas que não são do ramo.
Sim, é verdade, nem todas as empresas de Cannabis são farmacêuticas. Fiz engenharia de alimentos e fui trabalhar com meu pai, Mario Augusto. Ele era dono do Laboratório Windson, especializado em medicamentos OTC (“over the counter”, que quer dizer “além do balcão”, ou seja, venda livre), como os antigripais.Aprendi muito com meu pai. Eu me interessava pela área de inovação e acabei investindo na Cannabis medicinal, que a meu ver tem potencial de grande uso e de inovação. Não é uma panaceia, como muitos pensam.

Quando foi isso?
Em 2017. Desde então, venho pesquisando como entrar no mercado. Foi então que descobri a Promediol, empresa suíça que produz o CBD com grau farmacêutico, focada em atender hoje o Brasil. Por isso virei sócia.

A Promediol pode ser comparada à inglesa GW Pharmaceutical?
Não! É uma presa muito nova. Mas a GW é um bom exemplo para seguirmos.

O preconceito em relação a Cannabis medicinal pode ser um empecilho para os negócios?
Todos os produtos que estarão no mercado são regulados pela Anvisa, que segue critérios rígidos para garantir a saúde dos brasileiros. Isso é muito importante, porque mostra seriedade. Outra coisa importante a ser ressaltada é o fato de todas as empresas que conseguem o registro serem obrigadas a fazer uma pesquisa clínica com o produto, em no máximo cinco anos. Caso contrário, perdem o registro na Anvisa. Quanto mais informações são veiculadas, menos preconceito teremos.

 

 

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Ex-presidente Latam da Aurora, a gigante da indústria da Cannabis, entra com novos negócios no mercado brasileiro https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2021/02/19/ex-presidente-latam-da-aurora-a-gigante-da-industria-da-cannabis-entra-com-novos-negocios-no-mercado-brasileiro/ https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2021/02/19/ex-presidente-latam-da-aurora-a-gigante-da-industria-da-cannabis-entra-com-novos-negocios-no-mercado-brasileiro/#respond Fri, 19 Feb 2021 14:43:50 +0000 https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/files/2021/02/Background-300x215.png https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/?p=2008 Uma nova aquisição anunciada nesta quarta-feira (17) mostra o potencial do Brasil perante o mercado internacional de Cannabis. A empresa uruguaia de cultivo PucMed (Productora Uruguaya de Cannabis Medicinal) fechou parceria com CCB (Cannabis Company Builder)– que, digamos, é uma holding desenvolvedora de startups–  e passam a operar juntas no mercado brasileiro.

Por trás da CCB está o uruguaio Alejandro Antalich, 48,– a cereja do bolo deste negócio– que fez carreira na indústria farmacêutica e há seis anos entrou para o mercado canábico. Foi  presidente na América Latina de uma das maiores empresas do mundo de capital aberto de maconha, a canadense Aurora, e montou a ICC (International Cannabis Corp), que detém 70% do mercado uruguaio.

No ano passado, a ICC fez a maior exportação de flores de Cannabis do Uruguai. Vendeu 1.421 kg da mercadoria para a Fotmer Life Sciences, de Portugal. Depois disso, em setembro, a Aurora adquiriu a ICC de Antalich por US$ 290 milhões.

O empreendedor ainda montou a CCB em março, em Montevidéu, desta vez com um diferencial: ser uma empresa voltada ao desenvolvimento de startups do setor, que ocupem as mais diferentes posições dentro da cadeia de produção, do plantio ao medicamento. Para isso, a empresa reuniu um grupo de profissionais com diferentes expertises e muita experiência na criação de startups. “A meta é chegar a um portfólio de até de 10 empresas”, diz Antalich.

Sobre a PucMed, ela surgiu há três anos e em 2019 se estabeleceu em Curitiba com o objetivo de importar e distribuir medicamentos à base de Cannabis no Brasil– o que promete fazer no segundo semestre deste ano.  Atualmente é uma das quatro startups da CCB, que ainda detém uma empresa de medicamentos à base de cânhamo (Camino Florido), de pesquisa e de desenvolvimento de novos medicamentos (Grasscann) e de inovação terapêutica (Skye Biopharma). Antalich conversou com o Cannabis Inc sobre a nova parceria com a PucMed e o mercado de Cannabis. Abaixo a minha exclusiva com o empreendedor.

 

Por que o senhor decidiu investir no Brasil?
Alejandro Antalich: Precisamos reinventar. Não queremos cometer os mesmos erros passados. Minha empresa, a CCB,  é inovadora. Eu tenho um amor especial pelo Brasil. A ideia é decolar no neste mercado, que tem regulação e importantes atores do setor farmacêutico e de outras indústrias.

Quais os motivos de o senhor incorporar a PucMed?
AA: Não temos apenas uma vertical da indústria. Nossa meta é ter empresas que juntas completem toda a cadeia da Cannabis, da semente ao produto final entregue nas mãos do consumidor. Acho que vamos nos posicionar muito rápido no Brasil. A PucMed tem expertise. É uma empresa de plantio, uma atividade que no Brasil ainda não é permitida.

Pode me explicar a parceria com a PucMed? A CCB adquiriu a empresa?
AA: 
Não foi uma aquisição. Ela foi incluída no nosso portfólio com uma operação de swap de ações ( a CCB passou a ser dona de 5% da PucMed e vice-versa).

O mercado americano está mais desenvolvido e com boas perspectivas graças à eleição do presidente Joe Biden. Então por que entrar no Brasil e não nos EUA?
AA: 
Os EUA significa 50% de todo o mercado legal de Cannabis. Para entrar lá, é preciso ter muito mais capital. O mercado brasileiro não está posicionado, é emergente, porém, tem regulação. Seguramente muitos novos empreendimentos vão aportar aqui.

A insegurança jurídica dos negócios no Brasil não atrapalha?
AA: 
As relações internacionais e pessoais fazem mais do projeto do que a seguridade jurídica.Há bons sinais. O fato de uma empresa de medicamentos de Cannabis estar no SUS é um bom indício. Além disso, o novo posicionamento dos EUA em relação à Cannabis também vai repercutir no Brasil.

O que o senhor aprendeu no tempo que permaneceu na canadense Aurora?
AA: 
A Aurora é uma corporação que maneja muitas áreas de Cannabis. Aprendi a avaliar com experiência científica e isso foi o maior legado. No Canadá, o uso da Cannabis medicinal foi legalizado há muitos anos (2001). A experiência que existe em uma empresa como a Aurora é imensa. Ela atende 100.000 pacientes através das clínicas.

Qual o melhor negócio que o senhor visualiza no setor no Brasil?
AA: 
O Brasil é um ótimo mercado para clínicas, mas acho que o país pede hoje que os ensaios clínicos sejam validados internacionalmente, com os prós e contras. O fator humano é o mais importante, portanto, eu diria que o desenvolvimento científico está em primeiro lugar.

O grande atrativo do Brasil está no volume de habitantes?
AA: O volume de pessoas e a regulação, que pode abrir muitas portas. O medicamento de Cannabis – nacional ou importado– não é acessível aos brasileiros, mais especificamente para 98% da população. Se as empresas trabalharem com os reguladores, poderemos chegar a um ponto razoável para que seja acessível a maior parte das pessoas.

Qual a vantagem do medicamento de Cannabis quando comparado aos tradicionais da farmácia?
AA: A Cannabis medicinal reduz os efeitos secundários que um medicamento comum provoca. As contraindicações dos fármacos são imensas. Se você parar para ler a bula , com certeza perderá a não a vontade de tomar o medicamento. A Cannabis não tem contraindicações e ninguém morreu por doses maiores. A inserção da Cannabis vai diminuir o custo da Saúde. O Brasil tem um custo altíssimo com medicamentos. Propomos diminuir esta carga. A Cannabis medicinal não causa efeitos secundários e pode ter muitas soluções para diversas patologias ao mesmo tempo. É um bom negócio para o Estado e para a população.

Os fundadores da CCB: da esquerda para direita no sentido horário: Alejandro Antalich, CIO; Joaquin Garcia, CFO; Rodrigo Rey, COO e ; Andrés Isarael, CEO
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