Cannabis Inc. https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br Notícias de saúde e negócios Thu, 25 Nov 2021 16:04:37 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 SP reúne os principais players da Cannabis pela primeira vez, desde o início da pandemia https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2021/10/21/sp-reune-os-principais-players-da-cannabis-pela-primeira-vez-desde-o-inicio-da-pandemia/ https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2021/10/21/sp-reune-os-principais-players-da-cannabis-pela-primeira-vez-desde-o-inicio-da-pandemia/#respond Thu, 21 Oct 2021 20:52:59 +0000 https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/Screen-Shot-2021-10-19-at-12.38.34-e1634843423950-300x215.png https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/?p=2441 O setor da Cannabis tem um evento importante neste sábado, 23. A The Green Hub, aceleradora de startups, faz o primeiro encontro presencial depois de um ano e meio de pandemia. Para quem não conhece o evento, o Cannabis Thinking reúne os principais integrantes do setor e ainda apresenta as novas empresas selecionadas para serem aceleradas.

Com o título # O verde que transforma, a The Green Hub vai para a terceira edição com algumas novidades. A primeira delas está no tamanho e no fôlego do evento. A empresa organizou um dia inteiro de palestras, que acontecem simultaneamente em dois palcos, Revolução 5.0 e Health and Science. Trata-se do maior evento que o hub organiza presencialmente.

Para que isso acontecesse, nota-se que o time de patrocinadores se ampliou. O encontro continua com o Humanitas-360 e o Civi-Co, que são apoiadores desde os primeiros passos da aceleradora. Mas agora contam com praticamente o dobro de patrocinadores. São 17, entre eles, a alemã Merck (Divisão Life Science) , o laboratório canadense de Cannabis medicinal Verdemed, a produtora de CBD para o mercado esportivo Revivid Brasil e a investidora internacional Maeté.

Isso se deve a um mercado nacional mais experiente, aquecido e com mais oportunidades atraentes. A começar pelo time de startups selecionado, que segundo a coordenação do hub, é mais maduro do que os anteriores.

“Na primeira chamada que fizemos, os empreendedores ainda não conheciam o mercado de Cannabis”, diz Alex Lucena, sócio e CIO da The Green Hub. “Nesta edição, vemos candidatos mais maduros, que enxergam no mercado uma real oportunidade de ganho.”

A aceleradora é uma boa mostra de como o mercado cresceu, principalmente neste período de pandemia. Na primeira edição foram 16 inscritos. Este ano, 69, dos quais 4 foram selecionados. Das 14 empresas que hoje fazem parte do portfólio da The Green Hub, 12 serão apresentadas no evento.

Ao contrário de outros setores da economia, o mercado de Cannabis ficou mais aquecido com a pandemia. Basta lembrar o primeiro lockdown americano, quando os dispensários (distribuidores de produtos de Cannabis)  foram considerados serviços essenciais e permaneceram abertos.

Os produtos medicinais e até mesmo os recreativos ajudaram muitas pessoas a controlarem a insônia, ansiedade e depressão, sintomas esses provocados pelo período tão difícil pelo qual o mundo passou –e ainda passa.

Outro dado importante vem do mercado de ações. A Cannabis só perdeu em rendimento para a criptomoeda, setor mais lucrativo da bolsa americana. Por isso, a maconha chegou a ser chamada de o novo bitcoin.

Para dar uma visão internacional do mercado ao conjunto de palestras, este ano a The Green Hub traz representantes do setor da América Latina. “Uruguai, Argentina e Paraguai cresceram muito no setor. O que mais surpreendeu, no entanto, foi o Paraguai, que vem se movimentando muito bem na indústria de cosméticos e de fibra de cânhamo”, diz Lucena.

Marco Algorta: presidente da Câmara de Empresas de Cannabis Medicinal do Uruguai. Foto: reprodução do YouTube

 

 

 

Entre os convidados que chegam à São Paulo para falar da América Latina, destaca-se Marco Algorta, fundador e primeiro presidente da Câmara de Empresas de Cannabis medicinal do Uruguai; Juan Manoel Galan, ex-senador da Colômbia; o argentino Gaston Morales, presidente da Cannava; Juan Pablo Scobar, ativista pela paz, e Marcelo Damp, da Câmara de Cânhamo Industrial do Paraguai.

 

O senador Juan Manoel Galán, em primeiro plano, autor da legislação colombiana da Cannabis: o pai foi morto pelo cartel de Medellín
(Foto: Daniel Jaramillo/Divulgação)

Ainda estarão presentes Rafael Arcuri, da Associação Nacional do Cânhamo, e Fábio Lampugnani, diretor Latan, da empresa canadense Verdemed, uma das apoiadoras do evento.

 

Fábio Lampugnani, diretor da Verdemed para America Latina, no escritório de São Paulo. (Foto: Claudio Rossi/divulgação)

 

As palestras acontecem no edifício modernoso do Cívi-co, (Polo de Impacto Cívico Socioambiental, fundado por Patricia Villela, uma das grandes patrocinadoras da The Green Hub desde o início do negócio. A empreendedora será uma das palestrantes, que falará sobre a indústria da Cannabis alinhada às ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da ONU (Organização das Nações Unidas).

Patricia Villela Marino, fundadora da CIVI-CO, no último encontro presencial: é preciso de colocar no lugar do outro para entender a necessidade da Cannabis medicinal (Foto:Valéria França)

 

O evento também tem viés social, que será contemplado ainda com a presença de associações de pacientes, como a Cultive, médicos pesquisadores, caso de Sidarta Ribeiro, e clínicos como o neurocirurgião Pedro Pierro do CEC (Centro de Excelência Canabinoide).

O neurocirurgião Pedro Pierro: um dos mais experientes prescritores de Cannabis medicinal, sócio do CEC, primeira empresa acelerada pela The Green Hub: caso  bem sucedido (Foto: divulgação)

 

O evento tem muito mais. Vale à pena consultar a lista completa de participantes aqui. Adianto que não haverá transmissão on-line, infelizmente.

 

 

 

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Pesquisa aponta que metade dos brasileiros usaria ou indicaria Cannabis medicinal https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2021/08/25/pesquisa-aponta-que-metade-dos-brasileiros-usaria-ou-indicaria-cannabis-medicinal/ https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2021/08/25/pesquisa-aponta-que-metade-dos-brasileiros-usaria-ou-indicaria-cannabis-medicinal/#respond Wed, 25 Aug 2021 22:36:21 +0000 https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/folha_maconha_divulgacao_policia_federal-300x215.jpeg https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/?p=2334 Desde que a Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) autorizou o registro de produtos de Cannabis medicinal no Brasil para comercialização, em 2019, empresas de várias partes do mundo passaram a pesquisar o mercado nacional. Entre elas, a multinacional Clever Leaves.

Em parceria como a Toluna Insight, a empresa perguntou a 800 brasileiros se usariam a Cannabis medicinal ou indicariam para alguém se tratar. Metade respondeu que usaria. Três de cada dez pessoas disseram que não sabiam se usariam ou indicariam para alguém.

A outra questão foi se elas sabiam para quais doenças o produto faz efeito. Quase a metade (46,8%) respondeu que ela pode ser usada para espasmos musculares, tremores, convulsões e tiques nervosos. Outra parte (40,94%) disse que a Cannabis medicinal podia ser usada para ansiedade, depressão, insônia e outros produtos e saúde mental.

Houve também um grupo (24,49%) que apontou efetividade para problemas do sono e de humor, (23,53%) dor e inflamação, e (22,81%) formigamento ou dormência muscular. O estudo mostra que o brasileiro está mais informado do que antes. Revela ainda que o preconceito começa a se dissipar conforme os estudos científicos são publicados.

Já existem evidências científicas para dor crônica, náuseas, espasticidades por esclerose múltiplas, epilepsia, ansiedade e para distúrbios do sono. “Acreditamos que a pesquisa científica é a chave para criar novas oportunidades de tratamento e acesso do paciente, permitindo que ingredientes e produtos farmacêuticos legais cruzem fronteiras livremente”, diz o CEO da Clever Leaves, Kyle Detwiler. O Brasil, segundo ele, é um mercado perfeito para a Cannabis medicinal, devido ao forte setor farmacêutico.

Em janeiro, a empresa entrou no país através de parcerias firmadas como a Verdemed, Phytolab Entourage e Greencare para quem vende os insumos para a fabricação dos produtos. No ano passado, a empresa lucrou US$ 12,1 milhões –uma alta de 55% em relação ao ano anterior.

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Entenda as razões que levaram o mercado da Cannabis a dobrar o valor das ações na bolsa americana https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2021/02/04/entenda-as-razoes-que-levaram-o-mercado-da-cannabis-a-dobrar-o-valor-das-acoes-na-bolsa-americana/ https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2021/02/04/entenda-as-razoes-que-levaram-o-mercado-da-cannabis-a-dobrar-o-valor-das-acoes-na-bolsa-americana/#respond Fri, 05 Feb 2021 02:37:34 +0000 https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/files/2021/02/WhatsApp-Image-2021-01-22-at-12.25.23-300x215.jpeg https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/?p=1984 A Cannabis teve a segunda melhor performance do mercado de ações em 2020. Os títulos das empresas valorizaram 96,15% na bolsa americana. O setor perdeu apenas para o bitcoin, que rendeu 323%.

O fortalecimento do mercado da maconha se deve principalmente à mudança de cenário nos EUA, que gradualmente tornou-se mais receptivo aos negócios. O primeiro alerta de aquecimento aconteceu com o início da pandemia. Nesta época, as lojas de venda de Cannabis foram declaradas essenciais em vários estados e não fecharam durante o lockdown.

O segundo sinal veio com as eleições presidenciais, época em que o americano também votou em plebiscitos. Entre os temas apresentados aos eleitores, a maconha e a legalização de algum tipo de uso, além da descriminalização das drogas. O resultado incluiu mais cinco estados ao mapa da maconha dos EUA.

Recentemente a eleição de Joe Biden à presidência e de Kamala Harris, à vice, aumentou as expectativas de crescimento do mercado. “A indústria da Cannabis legalizada nos EUA já está estruturada e tem demanda crescente, mas ainda faltam algumas etapas regulatórias”, diz George Wachsmann, CIO e fundador da Vitreo, empresa de investimentos com produtos de fundos de canabidiol.

Wachsmann: espera novos aumentos das ações dos fundos de empresas da Cannabis (Foto: divulgação)

“As barreiras regulatórias ainda precisam ser derrubadas, mas tramitam no congresso medidas neste sentido. Mais especificamente, o More Act – à respeito da descriminalização da maconha em todo país – e o Safe Act – que permite às empresas de Cannabis o uso do serviço bancário de instituições federais.” Dependendo da evolução das matérias, o mercado pode alçar voos ainda mais altos.

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Em evento virtual de Cannabis, grandes nomes do setor dão o panorama do mercado de capital para 2021 https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2020/10/13/em-evento-virtual-de-cannabis-grandes-nomes-do-setor-dao-o-panorama-do-mercado-de-capital-para-2021/ https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2020/10/13/em-evento-virtual-de-cannabis-grandes-nomes-do-setor-dao-o-panorama-do-mercado-de-capital-para-2021/#respond Tue, 13 Oct 2020 03:33:28 +0000 https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/files/2020/10/bruce_linton-divulgacao-e1602557939120-300x215.jpg https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/?p=1560 A oportunidade é boa. Nesta quinta-feira (15), acontece o terceiro encontro virtual do mercado de capital organizado pelo Benzinga, hub americano de informação voltado aos negócios e investimentos. É o último evento do ano da empresa –e promete dar o mais atualizado panorama para quem procura oportunidades ou apenas quer direcionar melhor o dinheiro.

“Estamos ansiosos para o final da edição do Benzinga Cannabis Capital Conference 2020. Este evento sempre reúne os executivos e os investidores mais tops do setor”, diz Jason Reznik, CEO e fundador da empresa. A partir das 10 a.m. (ET) – 11h de Brasília –, ele abre o evento, que acontece ao vivo e permite participação on-line dos inscritos.

Jason Reznik: fundador do Benzinga, abre o evento às 11h (10 a.m. ET). (Foto: divulgação)

Apresentam-se 83 palestrantes, que se destacam pelo tamanho dos negócios ou pela contribuição ao desenvolvimento do setor de Cannabis. A agenda é grande e longa. Muitos painéis acontecem ao mesmo tempo. Por isso, é importante planejar com antecedência os nomes e assuntos que mais despertam o seu interesse.

Alguns são quase obrigatórios. É o caso do bate-papo entre o rapper Berner (Gilbert Milan Jr.), o fundador do Cookies Cannabis Brand, um dos grandes dispensários da Califórnia, e Bruce Linton, criador da Canopy Growth, sobre o desenvolvimento de marcas no setor (14h).

Outro nome de peso é de Steve DeAngelo (11h30), dono da Arcview Group, empresas de investimentos, e da Harboside Health Center, centro de saúde com dispensário, que tem ações listadas na bolsa do Canadá. Grande ativista do setor, ele estará no evento para falar do terceiro setor.

DeAngelo é o fundador do LLP (Last Prisioner Project), que luta para que condenados por crimes relacionados à maconha sejam absolvidos, além de ajudar na recuperação e integração de quem alcança a liberdade. Ele divide o painel com Tahira Rehmatullah, presidente da T3 Ventures, empresa de consultoria de estratégia para startups de Cannabis.

Steve DeAngelo em frente ao Harborside Public, no Canadá: o tema da palestra é o terceiro setor (Foto: divulgação)

Empresários e investidores americanos, canadenses e colombianos formam a maior parte dos palestrantes. “O único brasileiro é José Bacellar, CEO da canadense VerdeMed”, diz jornalista Javier Hasse, diretor geral do Benzinga e um dos moderadores do evento. Ex-presidente da Bombril, Bacellar vai falar sobre os negócios na América Latina e as boas perspectivas de futuro na região (15h30). Antes de criar a VerdeMed, Bacellar atuou como COO Interino da Canopy Growth, empresa com ações na bolsa de Nova York.

A VerdeMed tem entre os investidores o empresário brasileiro Hélio Seibel –sócio da Leo Madeiras, Leroy Merlin e Duratex, entre outros negócios. A empresa canadense, com foco na América Latina, deve abrir o capital no segundo semestre de 2021. Atualmente está na segunda rodada de investimentos. “O objetivo é captar entre US$ 3 milhões e 6 US$ milhões”, diz Bacellar. A primeira rodada de investimentos foi de US$ 6,7 milhões, em março de 2019.

Único brasileiro, Bacellar: CEO da canadense VerdeMed fala sobre América Latina.(Foto:divulgação)

Há muitos nomes estrelados. Posso adiantar alguns, como Kim Rivers (CEO da Trulieve), David Culver (vice presidente de governança e investimento da Canopy Growth), Jessica Billingsley (CEO da Akerna), Nick Kovacevich (CEO da KushCo Holdings).  Fique de olho e se programe.

 

 

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Conhecido como o canabinoide do sono, o CBN é a nova aposta do mercado https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2020/09/06/conhecido-como-o-canabinoide-do-sono-o-cbn-e-a-nova-aposta-do-mercado/ https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2020/09/06/conhecido-como-o-canabinoide-do-sono-o-cbn-e-a-nova-aposta-do-mercado/#respond Sun, 06 Sep 2020 03:57:01 +0000 https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/files/2019/08/ruderalis-cannabis-leaf-300x215.jpg https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/?p=1347 Só no Brasil 73 milhões de pessoas sofrem de insônia, de acordo com a Associação Brasileira do Sono, e 23 milhões de ansiedade, pelos dados da Organização Mundial de Saúde. A boa notícia é que um canabinoide ainda pouco difundido, o CBN, promete ajudar nestes dois distúrbios.

Por esta propriedade terapêutica, ele promete ser a nova aposta também do mercado de Cannabis medicinal. Se as expectativas se confirmarem, haverá um grande reboliço na área farmacêutica, que investiu muito em medicamentos tanto para a insônia como a ansiedade.

Abaixo coloquei um artigo muito interessante sobre os novos campos econômicos e da saúde, que estão se abrindo com o CBN. O texto foi publicado originalmente no Benzinga e El Planteo, publicações direcionadas ao mercado da Cannabis.Vale muito a leitura.

 

3 razões para os empresários prestarem atenção ao CBN, o próximo canabinóide emergente

Conheça o canabinóide que pode auxiliar quem tem insônia*

Até agora você já conhece o CBD (cannabidiol). Talvez tenha explorado alguns produtos com infusão de CBD– e tópicos e tinturas a desinfetante para as mãos e papel higiênico. Pode parecer que há um milhão de produtos diferentes disponíveis hoje.

Isso ocorre porque o setor de CBD registrou um crescimento de 706% em 2019. De fato, as projeções de crescimento do setor da BDS Analytics e da Arcview Market Research estão sugerindo que as vendas de CBD nos EUA ultrapassarão US$ 20 bilhões em 2024.

O crescimento maciço de produtos industrializados também pode trazer grande confusão, especialmente para empresários interessados ​​na “corrida verde”.

É claro que o setor de CBD está prosperando. Mas quando atinge o platô? O que vem a seguir? Cannabinol ou CBN.

Rapidamente 2020 está se transformando  no ano de estratégias de negócios dinâmicas e não há momento melhor do que o presente para destacar o próximo canabinóide emergentes: o CBN.

O que é o CBN? Como o CBD, o CBN é um canabinóide e deriva da decomposição das moléculas de THC (tetra-hidrocanabinol). Embora o THC e o CBD estejam no centro do palco na maioria das vezes, o CBN agora está emergindo do fundo. Ocorre naturalmente na planta à medida que envelhece. Simplificando, quando aquecido ou exposto ao oxigênio, o THC se converte em CBN.

Por meio dos processos de extração de Good Manufacturing Process (GMP), o CBN também pode ser extraído do THC. A pesquisa continua a identificar se o CBN é ou não psicoativo ou se tem um efeito psicoativo muito leve. Um estudo realizado pelos laboratórios Steep Hill sugere que o CBN poderia ser o mais sedativo de todos os canabinóides. Pode potencialmente ajudar indivíduos que sofrem de insônia e ansiedade.

1.Por que o CBN ao invés do CBD? Além do mercado de CBD super-saturado,  CBN mostra a oportunidade de um mercado emergente: a de desenvolver um subproduto de THC com os potenciais benefícios à saúde proporcionados por uma melhor noite de sono.

Imagine ajudar mais de 50 milhões de adultos americanos que sofrem de um distúrbio do sono. Como vimos com a popularidade da CBD, é apenas uma questão de tempo até que uma celebridade ou atleta profissional aproveite a oportunidade.

2. Benefícios para o consumidor podem ser oportunidades de negócios. É importante observar que faltam pesquisas sobre canabinóides. No entanto, algumas pesquisas mostram que os benefícios do CBN podem afetar positivamente a saúde e o bem-estar humano em geral, com o potencial de ajudar a aliviar os sintomas, incluindo insônia. Pesquisas anteriores indicam que a combinação de CBN e THC intensifica o comportamento letárgico.

No entanto, o CBN sozinho produz quantidades vestigiais de impacto psicoativo e fornece benefícios semelhantes aos medicamentos farmacêuticos do sono sem os efeitos colaterais, permitindo um sono natural mais profundo. Um sono melhor promove a capacidade do corpo de reduzir naturalmente a inflamação, é uma função de um sistema imunológico saudável e permite que o corpo se recupere de lesões.

Além disso, os pesquisadores descobriram que o CBN aumenta o apetite, dando aos indivíduos que desejam evitar os efeitos psicoativos do THC outra opção, que é diferente do efeito do CBD que funciona como um inibidor de apetite.

À medida que a pesquisa continua sobre os benefícios da CBN, teremos uma ideia melhor do alívio promissor que esse cannabinóide oferece, incluindo alívio da dor, alívio da inflamação, morte de infecções bacterianas e apoio à regeneração óssea, entre outros.

3. O futuro do CBN. Diferentemente do CBD e do THC, o potencial terapêutico do CBN como sedativo não invasivo no tratamento de distúrbios do sono pode atrapalhar a indústria farmacêutica, ajudando milhões de americanos que sofrem noites sem dormir. Os produtos concentrados da CBN estão começando a se destacar em nosso mercado atual e, embora as projeções de crescimento ainda estejam pendentes, seu impacto no setor de saúde e bem-estar pode ser enorme. Você verá papel higiênico com infusão de CBN ou desinfetante para as mãos, provavelmente não? O CBN pode ser encontrado em produtos como tinturas, gomas e tampas de gel e provavelmente chegará a corredores de supermercado em todo o país.

À medida que o THC e o CBD se destacam,  CBN emergente continuará ganhando força à medida que mais empresas nos EUA apostarem nele como o próximo grande canabinóide e começará a desenvolver e produzir produto,s que ajudarão os americanos a dormir melhor. Quem sabe, pode até haver uma oportunidade de fundir os três canabinóides mais conhecidos para obter o conhecido efeito comitiva (quando um canabinoide reforça o outro).

Há muito potencial com esse canabinóide emergente para alívio terapêutico e oportunidades de negócios. Como 2020 virou o ano de articulação das estratégias de negócios, talvez seja a época para se concentrar no potencial crescimento de mercado do CBN.

*Por Guillaume Plante, co-fundador e diretor de operações da Somnus. Traduzido por Weederia.

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Anvisa publica nesta quarta a íntegra das novas regras da Cannabis https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2019/12/09/anvisa-publica-nesta-quarta-a-integra-das-novas-regras-da-cannabis/ https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2019/12/09/anvisa-publica-nesta-quarta-a-integra-das-novas-regras-da-cannabis/#respond Tue, 10 Dec 2019 02:53:56 +0000 https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/files/2019/08/ruderalis-cannabis-leaf-300x215.jpg https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/?p=574 Médicos, pacientes e o mercado em geral possuem até agora um resumo das novas regras de comércio da Cannabis medicinal aprovada pela Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) na última semana. A chamada RDC (Resolução da Diretoria Colegiada) do setor sai nesta quarta (11).

Ela irá dispor detalhadamente sobre todos os procedimentos técnicos e burocráticos para a concessão de autorização sanitária para fabricação e importação do produto. Também estabelece normas para comercialização, prescrição, monitoramento e fiscalização de produtos para fins medicinais com o princípio ativo.

“A publicação da minuta na íntegra propiciará a compreensão de todo o texto aprovado e uma comparação precisa vis-à-vis o texto originalmente proposto” , diz Marco Antonio Torronteguy, da TozziniFreire advogados.  Em outras palavras, poderão haver alguns ajustes ao texto proposto.

 

]]> 0 Mercado aplaude nova regulamentação da Cannabis medicinal https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2019/12/04/mercado-aplaude-nova-regulamentacao-da-cannabis-medicinal/ https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2019/12/04/mercado-aplaude-nova-regulamentacao-da-cannabis-medicinal/#respond Thu, 05 Dec 2019 00:09:18 +0000 https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/files/2019/08/ruderalis-cannabis-leaf-300x215.jpg https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/?p=555 A nova regulação da Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) sobre produtos medicinais de Cannabis, anunciada nesta terça (3), deixou o mercado animado. Há cerca de dois anos, muitos empreendedores brasileiros abriram novos negócios acreditando justamente que a abertura legal viria em breve, como uma consequência da onda global de mudança de entendimento sobre a maconha.

Pesquisadores dizem que o poder terapêutico da Cannabis é considerado uma revolução na saúde tão importante como a penicilina no passado. No meio deste ano, até grandes empresas globais, como a canadense Canopy Grow, que trouxe uma parte dos negócios para o País, o braço de pesquisa científica. Com as novas determinações, as empresas que já estão por aqui poderão começar de fato a mergulhar no mercado nacional, que passa a ser atraente globalmente.

“Alguns dos nossos clientes estrangeiros– aqueles que atuam no mercado de Cannabis em outros países–aguardavam a segurança jurídica para investir no Brasil”, diz Ana Cândida Figueiredo Sammarco, 40, advogada e sócia da área de Life Science e Saúde, do escritório Mattos Filho. “A segurança sanitária é muito importante nesta área. O investidor arrisca mas não quer perder dinheiro.”

Segundo a advogada, o Brasil estava atrasado. “Há inúmeras doenças que o quadro só melhora com a Cannabis medicinal.” Ela se refere às doenças neurodegenerativas. Quando o paciente toma o medicamento, no caso do Parkinson, cessa o tremor, e do Alzheimer, ajuda a elevação do bom humor e na integração social. A Cannabis também é indicada para a dor crônica, como a desencadeada pelo câncer. Ela dá mais qualidade de vida e apetite, fortalecendo o organismo para combater a doença.

A nova regulação da Anvisa resolveu uma questão importante, que poderia atrasar ainda mais a entrada do país no setor. Ao chamar a Cannabis medicinal de “produto” e não de “medicamento”, a agência desvincula o registro da obrigação dos testes clínicos, que podem levar seis anos para serem concluídos.

“A resolução cria uma nova categoria para produtos à base de Cannabis, que facilita o registro e, dessa forma, poderão ser disponibilizados nas farmácias de todo o país. É o acesso imediato do paciente que possui a documentação fornecida pelo médico prescritor”, diz Gabriel Barbosa, analista de Desenvolvimento Regulatório e Projetos Científicos da HempMeds Brasil.

Subsidiária do grupo americano Marijuana Inc., a empresa leva informação a médicos e pacientes, além de ajudar a desembaraçar a burocracia da importação. A aquisição do medicamento no exterior se dava depois da autorização da Anvisa.

Podem importar os doentes compassivos, que não reagem a nenhum outro medicamento. Quando a nova regulação entrar em vigor, médicos poderão prescrever a todos, sempre que acharem adequado– idependentemente de ser ou não um caso compassivo.

A nova regulação permite à HempMeds Brasil colocar em prática novos planos. Depois de registrar o produto em território nacional, ela vai importar o medicamento, que será envasado e embalado no país. Serão dois medicamentos a base de Canabidiol. Segundo a assessoria da empresa, vai custar quatro vezes menos para o consumidor final.

“O regulatório foi espetacular. Corrigiu um erro que é uma distorção no mercado mundial. Nos EUA, o governo do estado dá as licenças aos dispensários– que são poucas– para distribuir a Cannabis medicinal,  criando assim um monopólio. O governo fica com a maior parte do lucro. Com isso, o produtor ganha menos e o consumidor paga mais”, diz Marcelo Galvão, proprietário da OnixCann.

Noventa dias depois da publicação da regulação no Diário Oficial, os produtos de Cannabis poderão ser vendidos em farmácias. O Brasil tem 87.794 farmácias e drogarias privadas, segundo o Conselho Federal da categoria. O estado de São Paulo concentra o maior número, 18.200 unidade. Uma farmácia para cada 2.502 habitantes.

Aberta há 18 meses, a OnixCann é uma plataforma tecnológica, para conectar médico e pacientes, e para formação de profissionais. Organiza cursos de prescrição de curta duração, disciplinas para universidades e logo mais um site específico de informação sobre o setor. “Com a nova regulação, a OnixCann produzir, vender e registrar produtos de Cannabis medicinal. Será uma indústria farmacêutica”, afirma Galvão.

Outro ponto ressaltado pelo mercado é a norma que aceita mudanças ao longo do tempo. “Desde já pode merecer algum reparo, ou evolução. Não sem sentido, a norma de registro hoje aprovada prevê sua revisão em até três anos”, elogia o advogado Marco Aurélio Torronteguy, sócio da áreas Ciência da Vida e Saúde, da TozziniFreire Advogados, que tem vários clientes no mercado de Cannabis.

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Canal de Mara Luquet debate a maconha https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2019/11/29/canal-de-mara-luquet-debate-a-maconha/ https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2019/11/29/canal-de-mara-luquet-debate-a-maconha/#respond Fri, 29 Nov 2019 03:04:39 +0000 https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/files/2019/11/Screen-Shot-2019-11-28-at-23.43.20-300x215.png https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/?p=514 Nesta segunda (25), a maconha foi o principal tema do programa de economia  Ajuste de Contas, do MyNews– primeiro canal de jornalismo do YouTube, dirigido por Mara Luquet. Em pauta, a forma como a planta vem se transformando no principal ingrediente de vários produtos da indústria pelo mundo.

Em Portugal, a jornalista Mara Luquet experimentou sucos, um deles azul, de Cannabis. Em outro momento, o gestor da Vítrio, George Wachsmann, explicou ao editor Nelson Garrone, sobre os dois fundos de investimentos de maconha abertos pela empresa em novembro.

“O mercado de Cannabis tem grande potencial de crescimento, mas com volatilidade”, disse o especialista, fazendo questão de diferenciar o mercado ilegal do legal. “Investir em maconha é colocar o dinheiro em várias indústrias– agrícola, farmacêutica e de bebida, por exemplo.”

Sais de banho para aliviar insônia e relaxar, café para começar o dia focado, absorvente íntimo para aliviar as cólicas, biscoito canino para deixar o cachorro tímido mais confiante foram alguns dos achados curiosos da produção do programa.

No Brasil, essas mercadorias ainda são ilegais. O debate aqui gira em torno da polêmica Cannabis medicinal, como um direito dos pacientes à saúde e ao bem-estar.

O professor de Economia, Ricardo Barboza, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), e eu fomos entrevistados pela apresentadora Gaby Lisboa no estúdio, localizado na região portuária do Rio de Janeiro.

O programa Canabusiness: por que derivados da maconha têm mexido com a economia? está no ar. Vale à pena conferir.

 

 

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Brasileiros abrem o primeiro fundo de investimentos internacional de Cannabis do país https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2019/10/29/brasileiros-abrem-o-primeiro-fundo-de-investimentos-internacional-de-cannabis-do-pais/ https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2019/10/29/brasileiros-abrem-o-primeiro-fundo-de-investimentos-internacional-de-cannabis-do-pais/#respond Tue, 29 Oct 2019 10:00:14 +0000 https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/files/2019/10/George-Vitrio-investimentos-300x215.jpeg https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/?p=402 De olho em um mercado novo e promissor, quatro sócios brasileiros resolveram montar o primeiro fundo de ações focado no mercado de Cannabis internacional. Eles começam a operar nesta terça (29). A indústria da maconha legal movimentou US$ 18 bi no mundo em 2018. Deve chegar a US$ 166 bilhões no mundo, segundo a Euromonitor, agência de marketing estratégico.

Destinado a investidores qualificados, o Cannabidiol FIA IE é um novo braço da Vitreo, empresa digital de fundos, aberta em 2018. Os sócios são Patrick O’Gradey, ex-presidente da XP-Gestão, Alexandre Aoude, ex-CEO do Deutsch Bank, Paulo Lemann, filho do bilionário Jorge Paulo, e George Wachsmann, o CIO, com larga experiência em gestão patrimonial.

Metade do portfólio do fundo será em ETFs (Exchanges Trade Funds) – um instrumento onde o investidor compra uma cesta de ações de empresas variadas. Por exemplo, um dos produtos tem papeis de 63 companhias.

Na outra metade, o cliente pode escolher a empresa que pretende investir. Entre as selecionadas estão a inglesa GW Pharmaceuticals, fabricante do Mevatyl, o primeiro e único medicamento registrado no Brasil, e a americana Village Farms, uma das maiores cultivadoras de Cannabis medicinal.

Há mais três canadenses. São elas:

  • Aurora – empresa com operações em 24 países, que desde março conta com o sócio e estrategista e bilionário americano Nelson Peltz
  • Tilray – em dezembro de 2018, fechou acordo com a Novartis AG’s, subsidiária da Sandoz para a venda de genéricos
  • Innovative Industrial Properties, focada na aquisição e aluguel de galpões para o setor.
  • Sobre as demais companhias, os sócios fazem segredo.

 

Três perguntas para George Wachsmann:

  1. Qual é o investimento mínimo? Estabelecemos R$ 5 mil, mas só podem entrar investidores qualificados, em outras palavras, que tenham investimentos em patrimônios maior ou igual a R$ 1 milhão ou que apresentem um atestado por escrito.
  2. Qual será a taxa de administração?  1,5% ao ano.
  3. Muitas empresas quebraram no Canadá. O mercado não está muito arriscado?Todo investimento tem risco. Mas esse é um bom momento.  O Canadá já passou pelo bum e pela readequação.

 

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Empresários reclamam da diversidade de regulamentações https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2019/09/30/empresarios-reclamam-das-diversas-regulamentacoes-dos-paises/ https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2019/09/30/empresarios-reclamam-das-diversas-regulamentacoes-dos-paises/#respond Mon, 30 Sep 2019 23:34:30 +0000 https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/files/2019/09/latina-america-canopy-300x215.jpeg https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/?p=240 1º Dia – JMBiz Daily’s – simpósio latino-americano

O painel não era sobre desafios, nem mesmo insegurança jurídica da indústria da maconha. Porém esse foi um assunto recorrente nos palcos e nos corredores do evento. A indústria da Cannabis preocupa-se com uma crise mundial, principalmente com a probabilidade de impeachment do presidente americano Donald Trump. Na Colômbia, a regulação que ainda não está pronta também dá um clima de instabilidade.

As canadenses Canopy Growth, representada pela diretora regional Bibiana Roja, e a Aphria, pelo vice-presidente Gabriel Meneses, dividiram o palco com a colombiana FoluiMed, do CEO Oliver Zugel– que começou a produzir esse ano em um terreno equivalente a 20 campos de futebol.

“Todos dizem que as empresas canadenses têm vantagem pela expertise no mercado. Mas quando chegamos aqui, leva um tempo para conhecer como tudo funciona”, disse Roja. “Depois tentamos implantar os projetos que fazem parte da cultura da empresa no Canadá, como o incentivo e formação dos agricultores. A formação de mão de obra é importante no processo.”

A indústria da Cannabis tem de se adaptar às diferentes regulações. “Toda vez que escolhemos um mercado, começa um novo aprendizado”, diz Meneses, da Aphria.

 

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