Maconha pode ser do bem. A maioria dos brasileiros já sabe que ela ajuda no tratamento de doenças, proporcionando melhor qualidade de vida aos pacientes. Alguns apontam até o câncer e a epilepsia. Essa é a conclusão de um estudo realizado pelo Senado.

O levantamento foi realizado com 2400 pessoas, de todas as partes do Brasil, de 14 a 27 de junho de 2019. O Sudeste representou 45% dos entrevistados, Nordeste, 27%, Norte, 8%, Sul, 15%, e Centro-Oeste, 8%.

A pesquisa é do Instituto DataSenado, em parceria com o gabinete da senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP). Segundo os dados, 87% dos brasileiros disseram saber que substâncias retiradas da planta podem ser utilizadas em medicamentos para tratar problemas de saúde.

Câncer (12%) e epilepsia (11%) foram os mais citados. Porém, revela a falta de informação sobre o potencial fitoterápico da planta – o que significa que mais pessoas poderiam ser beneficiadas. Dos entrevistados, 59% não soube apontar nenhuma doença específica.

Os dados também mostram que o brasileiro é a favor (79%) que tais medicamentos sejam distribuídos gratuitamente pelo SUS. Também concorda (75%) que os laboratórios sejam autorizados a produzí-los à base de Cannabis.

O mercado brasileiro de Cannabis está avaliado em R$ 4,7 bi por ano.