Clique nos links e assista aos  depoimentos da senadora. Em seguida, saiba porque ela vem roubando a cena pública.

Por que Mara Gabrilli usa Cannabis medicinal?

Regulatórios de outros países, como Israel, podem ajudar o Brasil.

A paulistana Mara Gabrilli rouba a cena dos eventos que participa –e isso já virou rotina. Nas eleições passadas, foi a senadora mais votada no Brasil. No Congresso, transformou-se em porta- voz dos benefícios da Cannabis medicinal. Nos debates com empresários e investidores do setor, vira estrela. No Lide Futuro, na última sexta (18), não foi diferente.

Tanto Caio Abreu, dono da Entourage Phytolab, como Caroline Heinz, da HempMeds Brasil, foram patrocinadores do evento. Tinham minutos contados no palco para falar de suas empresas, mas se calaram – ou pouco falaram. Ouviram Gabrilli.

Nos debates com políticos opositores, ninguém usa de agressividade com a senadora. Ao contrário, ela inspira respeito no ambiente. O programa Gnews Política, do jornalista Gerson Camarotti, do dia 11 deste mês, foi um bom exemplo. Os convidados eram o Ministro da Cidadania Osmar Terra– contrário à Cannabis medicinal– e Gabrilli.

Dono de opiniões ácidas em relação à chamada nova economia, o ministro em nenhum momento desqualificou as opiniões ou o trabalho da senadora. De outro lado, Gabrilli não perdeu a calma, mesmo quando Terra saía da pauta medicinal.

A senadora tem um trabalho sério em favor das minorias. Hoje é presidente da Comissão de Doenças Raras do Senado, mas sempre incentivou a inclusão e autonomia das pessoas com deficiência. Mas o que mais surpreende é a coragem da moça.

Basta lembrar o ensaio fotográfico sensual que fez para a Revista Trip em 2000. Seis anos depois de quebrar o pescoço no acidente de carro, ela tirava a roupa para as lentes de Bob Wolfenson.

Nos últimos tempos foi a sinceridade com que abriu a própria vida que aumentou ainda mais a popularidade da senadora. Quando resolveu encampar a Cannabis medicinal como uma de suas bandeiras,  contou sobre os inúmeros estudos clínicos que participou, as dores imensas provocadas pelos exercícios físicos e os espasmos musculares incontroláveis. Explicou que sem os remédios à base de Cannabis não poderia nem trabalhar.

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