A possibilidade de aplicar no mercado de Cannabis chegou ao pequeno investidor brasileiro nesta terça (19). Até o mês passado havia apenas um fundo nacional no país direcionado a quem tem ao menos R$ 1 milhão em aplicações financeiras– o chamado investidor qualificado.

A iniciativa dos dois fundos é da Vítreo, gestora digital preocupada em apresentar novas oportunidades de rentabilidade aos clientes– que vão além das aplicações clássicas como as de previdência privada.

O primeiro produto foi o Canabidiol FIA-IE (Fundo de Investimentos em Ações- Investimentos no Exterior), elaborado por uma demanda de mercado. Os investidores procuravam meios de participar deste movimento de avanço da Cannabis pelo mundo. “Em duas semanas, capturou R$ 20 milhões”, diz o sócio e chefe da gestão George Wachsmann, sobre a rápida aderência ao produto.

“Tivemos uma onda de pedidos e reclamações dos investidores não qualificados, que ficaram de fora do primeiro lançamento”, explica Wachsmann. Por isso, a Vítreo elaborou o Canabidiol Light, um Fundo em Cotas. “Segundo a regulação, o brasileiro pode comprar até 20% de ativos no exterior. Eu chamo de investimento diluído, pois um quinto vai para ações de empresas de maconha e o restante para um de fundo DI, elaborado pela agência.” Isso significa que ao colocar R$ 5 mil no fundo, R$ 1 mil vai para o Canabidiol e R$ 4 mil para um fundo misto nacional.