“Eu tive zero de efeito colateral durante o tratamento de quimioterapia”

Muitas vezes as drogas usadas para combater disfunções do organismo desequilibram o corpo todo, levando o paciente a contrair outros distúrbios, difíceis de lidar. Tão difíceis que o doente não sabe o que é pior, a doença ou os efeitos do tratamento. Quando a geóloga paulistana Marta Deucher soube que enfrentaria a quimioterapia para combater um câncer de 3 centímetros na mama, ela ficou desesperada.

“Eu pirei”, diz a geóloga. Insônia, falta de apetite, náuseas, vômito, perda do viço da pele e queda dos cabelos eram alguns dos efeitos colaterais que passavam pela cabeça dela. “Fiquei aterrorizada. A espera pelo tratamento foi o meu maior sofrimento.”

O irmão dela, médico ortomolecular, sugeriu que o tratamento complementar com Cannabis medicinal. “Eu tive zero de efeito colateral. Foi incrível. O CBD não reduziu os sintomas. No meu caso, ele zerou.” Como o efeito da maconha medicinal varia de acordo com o indivíduo, nem todos conseguem resultados tão bons assim.

Os cuidados paralelos com a saúde da geóloga foram além do óleo extraído da maconha medicinal. Ela tomou coquetéis de vitaminas, prescritos pelo irmão, continuou fazendo exercícios e se alimentando com comida fresca e saudável. Ainda tomou vacina para o câncer de mama. Durante um ano de tratamento, conseguiu levar uma vida quase normal – se não fosse a queda de energia e fôlego para atividades rotineiras e exercícios mais pesados.

Na entrevista que concedeu ao Cannabis Inc na sala de visita do apartamento onde mora, ela chegou a dizer que foi uma “boa experiência”. Assista ao vídeo aqui. Deucher vai ajudar a você entender porque os hospitais americanos, relatados no artigo da Time , que comentei nesta segunda (27), investem em centros de saúde integral, onde dão apoio psicológico, ensinam meditação e fornecem terapias chamadas complementares –entre elas o tratamento com o canabidiol.