Para especialista, doentes de Alzheimer têm respostas rápidas com maconha medicinal

Especialistas estão muito animados com os resultados da Cannabis Medicinal  no tratamento de doenças degenerativas, em especial a do Alzheimer,que provoca a perda de de funções cognitivas, de coordenação, do equilíbrio, da memória e até da capacidade de simples movimentos como a deglutição.  Ao contrário da medicação convencional –que ainda não melhora muito os sintomas e nem impede a progressão deles–, o óleo da maconha consegue avançar mais no quadro da maioria dos doentes.

“Entre todos os pacientes que chegam ao meu consultório, os pacientes de Alzheimer são em maior número”, diz o médico generalista Aldo Deucher, dono de uma clínica multidisciplinar. O volume superior não tem a ver com a incidência da doença na população, mas com a falta de opções de tratamento.

“A família dos pacientes procuram a Cannabis medicinal porque é a terapia que dá resultados positivos e rápido”, segundo Deucher. “É revolucionário. Não estou falando de cura. Eles continuam sendo pacientes com Alzheimer.  Mas o quadro do paciente muda significativamente”.

O especialista conta sobre uma paciente que já estava acamada e com problemas de ingestão de alimentos. Em três dias, segundo ele, ela voltou a comer e passou a andar e conversar –dentro das limitações de alguém com Alzheimer.” Assista aqui o bate-papo que gravei com Deucher.

De acordo com a Sociedade de Alzheimer do Canadá, a Cannabis medicinal atua em vários órgãos, mas principalmente no cérebro, aumentando as conexões entre os neurônios. A entidade conduz estudos clínicos para avaliar os efeitos das mais de 100 substâncias na região. Enquanto as pesquisas clínicas não ficam prontas, a sociedade mantém um entusiasmo contido e com restrições.

No site da associação, há a seguinte advertência: “Enquanto as pesquisas científicas estão em andamento, não há evidências que a Cannabis seja útil na prevenção da doença. Se você tem Alzheimer  e está com dúvidas e preocupações sobre o tratamento de Cannabis, a Sociedade de Alzheimer do Canadá recomenda que procure um médico de família.”