Para começar, vale diferenciar o canabidiol puro (fitofármaco) do produzido com a planta (fitoterápico). O primeiro é isolado a partir de uma matéria-prima vegetal, caso do novo medicamento da Prati-Donaduzzi. O segundo usa a flor inteira da Cannabis. Um bom exemplo, o canabidiol artesanal feito pelas associações de pacientes ou o óleo de CBD full-spectrum, que contém outros componentes naturais (flavonoides, canabinoides e terpenos).

A convite do blog, o farmacologista de canabinoides Fabrício Pamplona explica em um vídeo qual dos dois é mais eficiente. Segundo ele, fitofármaco precisa de dosagem mais alta que o fitoterápico, além de causar mais efeitos colaterais.

Em outras palavras, se o paciente optar por um fitofármaco, ele vai precisar de mais quantidade, portanto, vai gastar mais do que se comprasse um fitofármaco.

O canabidiol é o principal componente medicinal dos 421 produtos químicos encontrados da Cannabis. Tem eficiência comprovada na dor, ansiedade, tensão muscular, estresse e na inflamação. Na planta existem 66 canabinoides, porém o mais abundante é o CBD.

De acordo com a regulação da Anvisa, aprovada em dezembro, os medicamentos à base de Cannabis podem ser fabricados e registrados no país pela agência reguladora, desde que sejam elaborados a partir de extrato importado.

Assista a outros vídeos relacionados às matérias do Cannabis Inc aqui.