E-commerce americano de Cannabis aposta em tecnologia sofisticada

Valéria França

O mercado americano de marketplace de Cannabais começa a se sofisticar. Oferecem pagamento on-line com cartão de crédito – o que é raro neste nicho de negócio nos EUA–, velocidade de compra de 8 segundos –a média fica em torno de  1 minuto –e o atendimento em tempo real de um vendedor que dá explicações sobre os produto.

Essa é, por exemplo, a promessa de um novo e-commerce, Palmer Jane, que estreia no início do ano. Os desenvolvedores dizem que usam um software potente, no caso da empresa global de tecnologia Vtex, conhecida por ter clientes de grandes redes como a C&A , Motorola e RiHappy aqui no Brasil –mas estão presentes em 43 países.

O brasileiro Renato Avelar, sócio da B8One. (Foto: divulgação)

Outro destaque é o projeto do site. Ele foi desenhado pela empresa brasileira B8One, encarregada em integrar todas as páginas e garantir uma estética mais atraente às mulheres. “O mercado americano de e-commerce é 40 vezes maior que o brasileiro”, diz Renato Avelar, sócio da B8One. “Nossa empresa tem dois anos. No início vendíamos sites de R$ 150. Hoje, temos clientes de R$ 2 milhões.”

A Palmer Jane que começa no Colorado, pretende expandir a rede por outros estados americanos. Por isso o investimento em tecnologia. Quanto colocaram no negócio? A empresa não conta. Também não disponibilizou uma versão do e-commerce para que a reportagem testasse.

Em paralelo as startups, surgem outros recursos tecnológicos desenvolvidos para integrar o mercado de Cannabis. Caso do Weedmaps, que localiza dispensários, advogados e serviços relacionados. Há também o app Potbotics, que ajuda o paciente a achar a Cannabis adequada ao tratamento indicado e também um médico prescritor.