Nesta segunda-feira (18), o atleta olímpico Daniel Chaves, 31, se submeteu a um teste para descobrir o melhor CBD para se tratar.  Chamado de perfil genético, ele levanta os receptores de canabinoides presentes no corpo do corredor.

A partir da pesquisa, o médico consegue descobrir quais os tipos de Cannabis mais eficientes na terapia. Em vídeo gravado pelo Cannabis Inc, o médico Pedro Mello mostra como funciona o teste e porque é importante.

Classificado para as olimpíadas de Tóquio, Chaves é o primeiro integrante do Atleta Cannabis, projeto de Fernando Paternostro, empresário e triatleta. “A Cannabis medicinal ajuda muito no bem-estar e melhora o desempenho no esporte”, garante o empresário, que se baseia pela experiência pessoal com o CBD.

“O CBD melhora a qualidade do sono e portanto a recuperação muscular durante a noite. Também diminui muito as dores provocadas pelos treino”, diz ele, que espera atrair marcas patrocinadoras para o projeto. “Não é preciso ter uma doença rara para ter os benefícios físicos provocados pelo uso medicinal. Queremos quebrar paradigmas e mostrar a melhor metabólica do organismo. Cannabis medicinal não é droga.” Ele também menciona os produtos tópicos, como pomadas e gel, que ajudam a diminuir a dependência dos opióides.

Desde 2018, a Agência Mundial Antidoping tirou o CBD da lista de substância proibidas. Os demais canabinoides da planta continuam ilegais. Chaves foi escolhido a dedo para o projeto Atleta Cannabis. Ele já usou o CBD para tratar depressão no Colorado, nos Estados Unidos, e não tem nenhum tipo de preconceito à medicação. “Lá é um produto comum à venda sem prescrição. Me ajudou muito, mas quando voltei para o Brasil, o acesso ficou difícil.”