Prefeito de Madison contesta o plebiscito da legalização da Cannabis medicinal no Mississippi

Cannabis ruderalis
Valéria França

Além de eleger o presidente dos EUA, os eleitores do Mississippi também foram às urnas em novembro (3) para aprovarem o plebiscito, que legaliza a Cannabis medicinal no estado. Dias depois, o prefeito de Madison, capital do tradicional estado de Wisconsin, disse que o plebiscito era ilegal e entrou com um processo para impugná-lo.

Alegou que pela constituição do estado, um plebiscito pode ser colocado em votação apenas se foi aprovado por 1/5 dos eleitores–para manter a equidade dos interesses. Na época em que a lei foi escrita, o Mississipi era formado por cinco distritos. Atualmente são quatro.

“Trata-se de um grupo conservador de Madison que está se valendo de uma regra procedimental para atacar o pebliscito. Esse é o pano de fundo”, diz Alan Vendrame, coordenador do curso de Direito e Relações Internacionais do Ibemec.  “Acho improvável que isso vingue. O processo está baseado em uma regra que não é mais válida.

O secretário e o procurador geral do estado do Mississippi classificaram como “lamentavelmente inoportuna” a tentativa jurídica de derrubar o resultado do plebiscito aprovado pelo povo para legalizar a Cannabis medicinal. Vale lembrar que Mississippi também tem um perfil conservador, e até por isso surpreendeu os vizinhos com o resultado do plebiscito.